quarta-feira, 31 de agosto de 2011

make no sense

 Sábado, depois das 23h, uma banda tocando e uma clima tenso misturado com toda aquela neblina... pessoas foram chegando e um primeiro olhar caiu sobre mim, olhar que me fitou de cima a baixo com desprezo.
 Depois, um certo abraço [aquele mesmo, quentinho de moletom que um dia significou muito] chegou, e nesse momento, foi no que me prendi pra revidar um beijo dado com provocação e extinguir ilusoriamente uma mágoa persistente.
 Algum tempo depois já rolavam bebidas e entorpecentes ao redor, até que um outro olhar e uma nova proposta (ambos com o mesmo tom de malícia) chegaram à mim... E sob todas as influências sujas e todo o tédio que me mantinha em estador de torpor, lá vou eu, de mãos dadas entre carros e rostos desconhecidos... talvez tenha sido algo bom, ou não, talvez seja algo pra decidir mais tarde.
 Com a voz fraca, mãos frias e os ouvidos cansados de cover dos Beatles, pego o celular e pela 1º vez no dia algo faz sentido:
 - Mãe, vem me buscar...

No carro amassado, nas ruas silenciosas, no conforto de sorrisos amigos, e no felpudo da coberta, consegui entrar em sintonia comigo mesma, deixando a mente limpa pra me livrar de todo peso do dia que sobrecarregava a minha existência.

Sem título

 Você pra mim agora é como se fosse uma embalagem, sabe, embalagem de algum produto, só a embalagem... vazia...
 Aí quando eu olho pra você, lembro de um monte de coisas sem gosto, coisas essas que me comprimiram o estomago depois de tê-las experimentado, então, eu desvio o olhar pro mal-estar não voltar com as lembranças, com o cheiro e sons e tudo mais que me remeta à você.

 E agora, só o que eu tenho a fazer é te empurrar pro lado quando você estiver ali na minha frente, amassado, VAZIO...

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Sabe quando você consegue se expressar? Eu não...

Misto de tristeza, saudade e principalmente raiva, raiva por perder tantas pessoas que constituíram parte importante da minha história de apenas 17 turbulentos capítulos.. e quando eu digo "perder" é daquela mesma forma que eu perco minha caneta no fim da aula, perco algumas fotos, perco as minhas chaves... assim perco também as pessoas, uma hora eu olho para o meu lado direito e lá elas estão, perfeitas, voltando pra casa abraçads comigo na chuva, depois de uma tarde que me deixa repleta de lembranças que me abrem fácil um sorriso, e de repente, sem despedida ou motivo que me convença ( a propósito, não há o que me convença em despedidas, eu não aceito, na minha vida pessoas só entram depois de assinar uma cláusula prometendo não me deixar), olho novamente e não as vejo mais comigo, e pra cada pessoa que eu perco no caminho, vai com ela um pedacinho da minha estrutura.. da minha essência, e não tenho como descrever quão imensa é a dor que sinto por estar assim, incompleta.
  É fato que pessoas surgem na sua vida, interferem em pequenos detalhes (outras em grandes aspectos) e depois de realizado o seu papel, vão embora... Mas eu não quero isso pra mim, não por egoísmo, mais por carência, altruísmo e seilá, por uma necessidade que é tão intensa em mim que pode ser comparada à necessidade de tomar água ou respirar, só fico realmente em paz se estiverem comigo todos que me fazem ou já me fizeram [de uma forma ou de outra] estar protegida da solidão e em equilíbrio com o que é resto.
 Só boas lembranças não me fortalecem, preciso de bons momentos, de um bom AGORA, mas uma vida feliz não se constrói sozinha, né?

quarta-feira, 30 de março de 2011

O que é felicidade pra você?

beijos, anoitecer, miojo, batom, calor, filmes, risadas, abraços quentes, fotografias, coisas de pelúcia, bolo gelado, cachorros, nuvens, neon, beijos, desenho, arvores, olhares que confessam, sombra, rezar, dias em família, laços, livros, beijos, dormir de conchinha, caminhar, bob esponja, dormir tarde, grama, música, beijos, acordar tarde, escrever, lembrar, morder, esmaltes, carinho, mãos dadas, mar, chocolate, oncinha, msn, hopi hari, aniversários, balão, canudinho, vento, beijos, geladinho, recreio, guitarristas, dores de risadas, shopping, bolhas e mais alguns beijos ;)

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Um terapeuta cairia bem

 Finalmente posso entender aquele sentimento de "fartura" que eu lia por aí, em alguns blogs melancólicos assim, como o meu #fail
 É sempre difícil lidar com esses tipos desagradáveis de situações, mas escrever em algum lugar que ninguém lê [fato] parece uma boa opção de desabafo...
 sintomas: auto-estima zero, insônia, ansiedade, choro engasgado na garganta 24h, sentimento de solidão, muito a fazer e nenhuma disposição para tal coisa e me auto-titulando um pesinho de papel.
 (own, coitadinha de mim mimimimi ¬¬)

bom, é isso ae, se alguém encontrar uma motivação de vida perdida, peço que entre em contato comigo pra devolve-la, e encerro esse post aqui, na esperança de encerrar o dia longo também;
 ao som de Band of Horses - Dilly

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

1,65 de puuuro ciúmes

ciúme dos meus filmes, dos meus livros, das minhas músicas, do meu violão que eu não sei tocar, do meu urso de pelúcia sujo, do meu banheiro, das minhas roupas, da minha mãe, da minha caneca, do meu computador que trava, do meu sapatinho vermelho, dos meus cachorros, do meu blog, das minhas amigas, do meu perfume, do meu corte de cabelo, da minha cor de esmalte, do meu sofá, dos meus primos, dos meus subnicks, das minhas paqueras, de comunidades no orkut, dos meus desenhos, do meu pai, das minhas bandas favoritas, do meu nescau, ciúme do meu edredom, ciúme do meu lugar, ciúme estranho, ciúme exagerado, ciúme excêntrico, ciúme bobo, ciúmes todos meus...